Olho à minha volta e vejo a muralha que se desmoronou. Naquele tempo, as minhas defesas estavam tão veneráveis que um simples sopro teria conseguido atingir-me, quanto mais tu: qual turbilhão enfurecido que leva consigo tudo à sua frente… tinha dedicado horas, dias, meses, e até anos à construção daquela fortaleza. E era forte, grande, imenso! Mas não estava seguro e eu sabia-o. Sabia que quando chegasses aquelas paredes desabariam, arrancar-me-ias a terra sob os pés enquanto olhavas nos meus olhos e me vias sufocar na falta do teu beijo…
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